A resposta para a cura do Alzheimer pode estar mais perto do que se imagina: cientistas encontraram bons resultados em pesquisas com a irisina, hormônio estimulado pela prática de exercício físico.

O mal de Alzheimer afeta cerca de 35 milhões de pessoas no mundo. Entre os seus principais sintomas, estão a perda da memória e a redução na capacidade de organizar planejamentos.

Mas, graças aos estudos científicos da neurocientista Fernanda De Felice e do bioquímico Sergio Teixeira Ferreira, professores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em colaboração com a neurocientista Fernanda Trovar-Moll, pesquisadora da UFRJ e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), a doença de Alzheimer está perto de ter um tratamento mais efetivo contra a perda de memória.

Após um longo período analisando experimentos, os pesquisadores perceberam que o estímulo ao hormônio irisina, liberado pelos músculos durante a prática de atividades físicas, tem grande importância para a proteger a memória dos efeitos gerados pelo mal de Alzheimer.

Durante sete anos de estudos, um dos pontos percebidos foi o prejuízo à memória em formação quando o hormônio irisina foi neutralizado. Por outro lado, após a prática de exercícios físicos ou injeção na corrente sanguínea, a alta concentração desse hormônio ajudou os camundongos com sinais de Alzheimer a recuperar a capacidade de aprendizado.

O que é irisina?

A irisina atua como um benefício químico para órgãos e tecidos. Após testes em roedores, uma equipe da Universidade de Harvard percebeu que esse hormônio tinha atuação direta sobre o tecido adiposo branco (células de gordura para energia), transformando-o em tecido marrom, que transforma energia em calor.

Ao perceber a possibilidade desse hormônio atuar no cérebro, os pesquisadores passaram a comparar o nível em pessoas sadias, pessoas com alguma perda de memória e pessoas com sintomas de Alzheimer.

Como resultado, entenderam que o nível da irisina diminuía em cerca de 50% no líquido cefalorraquidiano de pessoas com Alzheimer. Foi o primeiro passo para associar a irisina à cura do Alzheimer.

Alzheimer tem cura

Existe cura para Alzheimer?

Após os testes mais complexos no hipocampo de camundongos, onde a irisina foi estimulada diretamente, os cientistas perceberam que, de fato, os neurônios ficaram mais protegidos contra doenças degenerativas.

Mas, infelizmente, isso não é suficiente para dizer que já existe tratamento contra os sintomas do Alzheimer. As pesquisas estão evoluindo para novos estudos que irão detalhar a associação da irisina ao tratamento ao Alzheimer. Essa é a aposta dos pesquisadores.

Como prevenir o Alzheimer

O que causa o Alzheimer é a morte de células do cérebro. Entre os sintomas do Alzheimer estão sinais de demência, perda de memória, linguagem, orientação e atenção.

Ainda que não tenha cura, o Alzheimer pode ter seu avanço retardado e seus sintomas controlados, o que é importante para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Uma das maneiras de prevenir o Alzheimer estão as práticas de atividades físicas, que podem estimular a produção da irisina, beneficiando o organismo e, principalmente, os neurônios.

Além de reduzir os riscos do Alzheimer em pessoas jovens, as atividades físicas também contribuem para a qualidade de vida, evitando muitos outros tipos de doenças.

Mesmo sendo tão perigoso, o melanoma pode ter grandes chances de cura se descoberto no início.

 

 

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Fonte: Revista Pesquisa FAPESP