Cada marca tem sua história
e, toda história, um aprendizado

Por isso, neste Outubro Rosa, trazemos três relatos reais sobre o câncer de mama. Com eles, descobrimos algumas coisas que ninguém fala sobre a doença. Conheça essas histórias e descubra como determinação e garra são fundamentais para sair dessa:

“Ou eu encarava,
ou eu morria”

Manu, 31 anos

Aos 29 anos, Manu foi pega de surpresa pelo câncer de mama. Assustada com a agressividade do tumor, decidiu não perder tempo. O tratamento foi árduo, e muitos amigos próximos se mostraram não tão próximos assim. Para piorar, seu namorado terminou o relacionamento pelo WhatsApp.

Mesmo assim, não se abateu e resolveu encarar a doença com a certeza de que iria dar a volta por cima. Manu continuou estudando, trabalhando e vendo as pessoas mais importantes para ela, sem se deixar abater. Atualmente em processo de acompanhamento, aprendeu a colocar sua saúde em primeiro lugar e passou a não adiar mais seus sonhos. Um conselho para as mulheres na mesma situação em que ela esteve? “Tudo passa”.

“Por que
não eu?”

Sandra, 54 anos

Quando o câncer de mama aparece, é comum se perguntar “por que comigo?” Mas Sandra pensou diferente: por que a cura não seria para ela? Na hora em que recebeu a notícia, em vez de se abalar, pegou papel e caneta para anotar tudo o que deveria fazer ao longo do tratamento. Sua médica até estranhou, mas ela disse que a hora de chorar era depois. Dedicou-se inteiramente à recuperação, sempre na fé de que superaria a doença. 

Assim como outras pacientes, ela sentiu o distanciamento de pessoas próximas até então. O choque para seus filhos também foi grande, mas tudo isso acabou servindo para o surgimento de uma nova Sandra. Hoje, ela está curada, mas sabe que, se tivesse deixado os exames para depois, essa história poderia ter sido bem diferente. Seu foco, agora, é se prevenir muito mais e se dedicar a desmistificar essa doença. Afinal, como diz a Sandra, “quanto mais a gente falar, mais gente vai saber”.

“Ela foi muito guerreira”

Arlete (in memorian), em depoimento de sua filha Mirian

Quando Arlete descobriu a doença, tinha apenas 36 anos. Para sua filha Mirian, então uma criança, foi uma situação muito complicada – e para ajudar a mãe, ela e os irmãos criaram uma verdadeira força-tarefa em casa. Mas Arlete aguentou firme o tratamento, que incluiu sessões de quimioterapia, radioterapia e uma quadrantectomia, sempre batalhando para não deixar a peteca cair, nem perder a alegria de viver. 

Uma verdadeira batalhadora ao longo de todo o processo, Arlete conseguiu vencer o câncer de mama e mostrou a seus filhos a importância da prevenção. Eles, mesmo jovens, já fazem os exames preventivos.

Uma história que podia ser sua

Existem muitas causas para o surgimento do câncer de mama, mas a doença sempre ataca quando menos se espera. Por isso, enquanto fatores de risco como hereditariedade e excesso de peso podem facilitar o aparecimento de um tumor, apenas a prevenção e o acompanhamento médico podem realmente diminuir as chances de uma história como as que você acabou de ler.

Seja forte como a Manu, atuante como a Sandra e guerreira como a Arlete: informe-se com seu ginecologista sobre os exames mais adequados para você.