Apesar do termo “câncer de mama” ser comumente utilizado, existem tipos de câncer de mama diferentes que podem impactar no diagnóstico e no tratamento também. Alguns desenvolvem mais rapidamente, enquanto outros de modo mais lento.

O termo serve para classificar, de modo abrangente, o câncer que ocorre na mama e, em alguns casos, nos gânglios linfáticos da axila. Confira agora os tipos de câncer de mama e suas características!

Carcinoma ductal invasivo

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o carcinoma ductal invasivo é o tipo mais comum de câncer de mama, com cerca de 70% a 80% dos casos identificados. Também conhecido como inflitrante ou invasor, ele se forma no ducto de leite, invadindo a parede e chegando até o tecido adiposo da mama.

Quando não tratado, pode sofrer metástase e se espalhar pelo corpo por meio do sistema linfático e da circulação sanguínea.

Carcinoma ductal in situ

O carcinoma ductal também pode se desenvolver como não invasivo (carcinoma ductal in situ). A diferença entre os dois é que o não invasivo está em fase inicial e, a princípio, não desenvolve metástase. Entretanto, pode existir a presença de receptores hormonais e há potencial de se tornar invasivo.

Carcinoma lobular invasivo

Quando o câncer de mama se origina nas glândulas mamárias produtoras de leite (conhecidas como lóbulos), é conhecido como carcinoma lobular. O carcinoma lobular invasivo ou infiltrante é o segundo tipo mais frequente com 5% a 15% dos casos. Ele também tem possibilidade de sofrer metástase.

Carcinoma lobular não invasivo (neoplasia nobular)

O câncer lobular não invasivo, também conhecido como neoplasia lobular, não é considerado um câncer de fato, apenas uma mudança das mamas. As células se parecem com células cancerosas que crescem nos lóbulos, mas não crescem nas paredes destes lóbulos.

Ele representa apenas de 2 a 6% dos casos. No entanto, é importante destacar que ele pode ser um precursor para o desenvolvimento do tipo invasivo.

Carcinoma inflamatório

O câncer de mama inflamatório é aquele que ocorre quando os nódulos linfáticos que existem na pele são bloqueados, impedindo a drenagem adequada das mamas. Ele pode causar um inchaço, ao invés de um tumor.

Este tipo de câncer de mama é bem raro, com cerca de 1% dos casos apenas. Seu diagnóstico pode ser difícil, principalmente quando não há tumor, uma vez que a ausência do nódulo faz com que ele não seja detectado na mamografia.

Doença de Paget

Também rara (ocorre entre 0,5% a 4% dos casos de câncer de mama), a doença de Paget inicia nos dutos mamários e se espalha para a pele do mamilo e para a auréola. Ela afeta apenas um mamilo e, em 80% a 90% dos casos, está associada ao carcinoma ductal in situ ou ao carcinoma ductal invasivo. Costuma causar irritação local, descamação, vermelhidão e prurido, podendo também ocorrer a inversão do mamilo.

O diagnóstico precoce salva vidas

Quanto mais cedo o diagnóstico é realizado, mais altas são as chances de cura e a qualidade de vida. Por isso, a realização da mamografia de rastreamento em mulheres de 50 a 69 anos é muito importante, assim como a de mulheres que têm riscos mais elevados (parentes consanguíneos com câncer de mama).

Além disso, é importante realizar a observação e autopalpação das mamas para identificar alterações suspeitas como nódulo fixo nas mamas, axilas e/ou pescoço, saída de líquido anormal, alterações nos mamilos e pele avermelhada ou retraída nas mamas. Caso identifique algum desses sinais, procure um médico.

Agora que você já conhece alguns tipos de câncer de mama, saiba mais sobre o tema em nossa campanha do Outubro Rosa!