Desde que surgiu, além de se espalhar mundo afora, o novo coronavírus sofreu mutações, as chamadas variantes.

A variante ômicron, que circula desde o ano passado, já tem subvariantes monitoradas pela OMS e vêm causando preocupação: os sintomas são mais graves? A vacinação atual é suficiente? O contágio é mais rápido?

Entenda tudo a seguir!

O que são as variantes

Quando um vírus está circulando amplamente em uma população e causando muitas infecções, a probabilidade de sofrer mutação aumenta. Ou seja, quanto mais oportunidades um vírus tem de se espalhar, mais ele se replica – e mais possibilidades tem de sofrer mudanças.

As mutações são eventos naturais para a evolução de qualquer tipo de vírus e, embora a maior parte das mutações tenha pouco impacto na capacidade do vírus de causar infecções e doenças, dependendo de onde as alterações estão localizadas no material genético do vírus, podem afetar suas propriedades (como a velocidade na transmissão ou gravidade).

Quantas variantes do covid-19 existem?

Já existem algumas variantes importantes detectadas a partir do final de 2020, como alfa, beta, gama e delta, que causaram grandes ondas de novos casos.

A BA.4 e a BA.5 são subvariantes que surgiram a partir da ômicron “original” (detectada no fim de 2021) e foram adicionadas à lista de monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em todo o mundo foram detectadas, até o momento, cerca de mil variantes do novo coronavírus. No Brasil, hoje circulam de 60 a 100.

A variante ômicron é mais grave?

De acordo com boletim do Instituto Todos Pela Saúde, essas variantes já são responsáveis por 44% dos casos prováveis de covid-19 nas últimas semanas. Há menos de um mês, elas só apareciam em 10,4% das amostras analisadas.

Elas parecem estar se espalhando mais facilmente em parte porque a imunidade das pessoas pode estar diminuindo, mas também por causa das mutações que o vírus sofreu.

Porém, pelo que já foi investigado até agora, elas não são especificamente mais letais do que outras variantes.

Risco de uma nova onda

Ainda não existe um consenso entre os especialistas a respeito do impacto das variantes BA.4 e da BA.5 nos próximos meses. Com a diminuição do uso de máscara e com a suspensão das restrições de aglomerações em vários países, o vírus pode, sim, voltar a se espalhar.

Mesmo que não sejam necessariamente mais letais, o conjunto de fatores aumenta o risco de uma nova onda de casos e, consequentemente, pode aumentar as internações e mortes.

Reinfecção

Hoje, boa parte da população possui algum nível de imunidade contra o coronavírus devido à vacinação e também a infecções anteriores, o que pode tornar a covid menos grave.

Contudo, estudos recentes afirmam que as variantes BA.4 e a BA.5 são capazes de infectar mesmo as pessoas que tiveram covid recentemente.

Recomendações médicas

Enquanto as mutações do coronavírus seguem acontecendo, as recomendações médicas são:

  • Seguir usando máscara em ambientes fechados
  • Manter a vacinação atualizada conforme a faixa-etária
  • Em caso de sintomas leves, permanecer em home office
  • Se surgirem sintomas importantes, buscar teleatendimento médico

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