Então, tá na hora de acordar – e nós temos a solução!
Antes de tudo, precisamos encarar a realidade:
Homens vivem menos do que as mulheres em todos os países do mundo
Expectativa de vida no Brasil, segundo IBGE:
Mulheres
79.9 anos
Homens
72.8 anos
Mas o que está por
trás disso?
A ciência explica!
Além de fatores genéticos e hormonais, o incentivo cultural para que homens se comportem de maneira mais violenta e arriscada do que as mulheres também tem um peso na expectativa de vida menor.
O homem possui maior comportamento de risco em vários aspectos da vida, como consumo de álcool, fumo e trânsito.
Não fosse suficiente, as mulheres entre 16 e 60 anos vão ao médico mais frequentemente do que os homens da mesma idade em diversos países.
Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, 31% dos homens brasileiros não têm o hábito de ir ao médico e, quando o fazem, 70% tiveram a influência da mulher ou de filhos.
“Ah, mas a vida é corrida, pô!
Eu até sei que preciso me cuidar, mas…”
fazer a barba
reunião
no trabalho
ir ao banco
buscar os filhos
na escola
fazer mercado
academia
assistir um
filme a dois
Mas viver bem é
priorizar bem!
E quando você esquece da prioridade
principal, pode não ter mais vida.
A ótima notícia é que quem se previne quase nunca tem dor de cabeça:
Quando detectado precoce, por exemplo, o câncer de próstata tem 90% de chance de cura!
No Brasil, a doença mata, em média, 42 homens por dia. Ou seja, quase dois por hora!
Também contribui para essa estatística o preconceito com o exame do toque retal, que não dói e é extremamente rápido.
Mas a essa altura do nosso papo você já matou que homão mesmo, seja de qual for o gênero, não vai ter medo de um dedo e preferir colocar a vida em risco, né?
Vale lembrar que além do toque retal, o exame de sangue (famoso PSA) também é um método conhecido para a detecção precoce desse tipo de câncer.
Esses exames são indicados em casos dos seguintes sinais
Sinais e sintomas do câncer de próstata:
— Dificuldade ao urinar com diminuição do jato
— Gotejamento e micção em dois tempos
— Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga
— Urgência e incontinência miccional
— Aumento da frequência, sobretudo à noite
Vale ficar de olho também
nos fatores de risco:
Histórico
familiar
(pai, irmãos,
tios)
Obesidade
mórbida
Homens de
pele negra
Em todo caso, quem decide por fazer os exames e tratamentos é outro verdadeiro homão: o urologista!
Afinal, sintoma não é garantia de nada – mas é motivo de investigação!
Já tem 45*
anos ou mais?
Vá ao urologista anualmente e mantenha seus exames em dia. Como já adiantamos, quando a doença é detectada no início, as chances de cura são gigantes!
*Idade indicada para pacientes com histórico de câncer de próstata na família, obesos mórbidos e/ou negros. Para os demais casos, a faixa etária fica nos 50 anos.
Conheça as diretrizes da Sociedade Brasileira de Urologia.
E o exame para as mulheres transgêneros, travestis e pessoas não-binárias?
Também deve ser feito, mesmo para aquelas que já passaram por cirurgia de redesignação. Isso porque ainda não há tantos estudos sobre a teoria de que o uso de estrogênio e a retirada dos testículos diminui o risco do câncer de próstata.
Além disso, quando o câncer se desenvolve mesmo com a testosterona em baixa, tende a ser mais agressivo.
Então, nada de baixar a guarda!
E não para por aí:
Antes de tudo, mantenha hábitos e alimentação saudáveis. Isso diminui os riscos, não só do câncer de próstata, como de muitas outras doenças.
E lembre-se que visitar o médico regularmente é essencial para identificar precocemente qualquer doença – além de ser uma atitude exemplar de qualquer homem de alto valor!
Informação nunca
é demais!
Para trazer ainda mais conteúdo de qualidade e abrir o diálogo sobre o câncer de próstata, temos um encontro especial com você, no nosso YouTube:
17/11 às 17h30
Médico Oncologista da Rede D’Or São Luiz