Setembro Amarelo
Se dê o presente

São 4h30 quando Pedro acorda e olha seu celular ao lado do travesseiro. O dia ainda vai demorar para amanhecer, mas ele já não tem mais sono.

Entre um cochilo e outro, mal dormiu. Sabe que tem algo de errado consigo. Tem sido assim desde que começou a pandemia por Covid-19, quando precisou entrar em isolamento social rígido, já que sua avó tem doenças crônicas e faz parte do grupo de risco.

Quando consegue se levantar da cama, olha no espelho de seu guarda-roupa e percebe que suas olheiras estão mais evidentes. Não se importa. Ele vai para a sala, liga TV e assiste os primeiros noticiários do dia.

As notícias seguidamente indicam que já são mais de 100 mil mortos e 4 milhões de infectados pelo novo coronavírus no Brasil.

Pedro lembra que a avó da namorada padeceu por Covid-19. Sente alguma culpa. Será que ele passou o vírus em uma das raras vezes que se encontraram nos últimos meses? E se ele também passar para a própria avó? Começa a roer as unhas, que já estão bem machucadas há algum tempo.

Quando começa a amanhecer, deixa de prestar atenção na TV e navega no celular. No Instagram, imagens de pessoas que parecem não se importar com os riscos. Aglomeração nos bares, festas na vizinhança.

Desiste do feed e dá uma olhada no registro de chamadas de seu smartphone. Há dias não recebe ligações. O WhatsApp está repleto de fake news nos grupos da família.

Seus amigos já não entram em contato desde que ele se negou a ir às festas que organizaram recentemente. Pedro se sente sozinho. Sente falta do apoio vindo de qualquer parte.

Quando amanhece, ele vai até a cozinha e prepara um café. Não satisfeito, repete a dose cavalar. Começa a se sentir mais ansioso. Suas pernas balançam. Ele anda pela casa. Coça os olhos com força. Sente o estômago doer.

Na janela, vê o amanhecer e só consegue pensar que será mais um dia longo pela frente dentro de casa, sem ânimo.

Se sente angustiado, nervoso, sem foco. Começa a ter pensamentos que parecem ser um risco à própria vida. Infelizmente, não sabe como afastá-los. Sabe que precisa de ajuda, mas não sabe por onde começar.

A pandemia também é de saúde mental

Pedro faz parte de um grupo cada vez maior de pessoas que estão sofrendo de ansiedade, entre outros quadros de saúde mental.

Segundo a revista científica The Lancet, 73% das pessoas em isolamento apresentam alterações do humor e 57% sentem irritabilidade. Ou seja, 3 de 4 pessoas que estão em isolamento apresentarão variações no humor devido à sobrecarga mental.

Pesquisas do Google Trends, que indicam o interesse das pessoas de acordo com determinados temas, mostram o aumento de 250% nas buscas relacionadas ao assunto “o que fazer em uma crise de ansiedade”. Isso mostra o quanto a ansiedade tem afetado cada vez mais pessoas, assim como nosso personagem.

Não deixe o (agora) escapar

Para entender o que é a ansiedade, vale dar uma olhada em seu significado literal. Segundo o dicionário Michaellis, a palavra ansiedade vem de “ânsia”, que, por sua vez, remete a anseio, angústia, aflição, ou seja, o receio por algo que está por vir ou pelo que passou.

E, segundo a psicologia, a melhor maneira de afastar essa angústia, é se ancorar no tempo presente.

Essa ancoragem ajuda a entender que a única coisa sobre a qual se tem controle é o agora. É pensando no hoje, em como está se sentindo e o que pode fazer para mudar isso, que você encontrará atitudes positivas para reverter os sentimentos que a ansiedade traz.

Aprenda a identificar os sinais da ansiedade

Os sintomas da ansiedade podem ser físicos ou mentais. É importante identificá-los quando surgem:

E esteja consigo

Qualquer pessoa pode ser ansiosa em algum momento da vida. Quando o grau é crônico, o acompanhamento psicoterapêutico é totalmente necessário.

Mas quando o grau é leve, decorrente de determinados cenários, relacionamentos ou acontecimentos, é possível recorrer a certas ferramentas que podem ajudar a retomar o controle das sensações.

As pessoas já têm percebido isso. Não à toa, pesquisas do Think with Google apresentam o aumento de 400% nas buscas sobre yoga e meditação – ferramentas que ajudam a focar em si e, com isso, reequilibram a saúde mental.

A positivibe faz a diferença

Outros recursos como a música, artes visuais, filmes, séries, livros, alongamentos ou o simples fato de ir até a janela para respirar ar fresco, podem ajudar a se cercar por influências positivas.

Para além disso, conversas agradáveis com familiares e amigos são ainda mais importantes e ajudam a diminuir a frequência dos batimentos cardíacos. Com isso há o reequilíbrio da saúde mental.

Portanto, quando você puder, pegue seu smartphone e ligue para alguém que ama para simplesmente papear. Será uma atitude positiva com você e com o outro.

Assista o clipe da nossa campanha e entenda como as atitudes positivas podem mudar o seu dia.

Além das ferramentas de impacto positivo que estão na sua casa, você também pode cuidar de sua saúde mental com as soluções da D’Or Consultoria e da Rede D’Or São Luiz.

Para a sua empresa, por exemplo, a D’Or Consultoria lançou o pacote Cuid@r, que reúne um conjunto de soluções inteligentes que dão suporte 360º aos colaboradores em qualquer hora e lugar. Entre esses serviços, está a Telepsicologia com profissionais totalmente dedicados a oferecer auxílio emergencial à distância.

E com a Rede D’Or São Luiz, você também tem acesso ao serviço de telemedicina, que possibilita a marcação de consultas médicas por vídeo. Com isso, você se mantém saudável sem precisar sair de casa.

Lembre-se: sempre que a ansiedade surgir, se dê o presente

Entender o que é a ansiedade e como controlá-la pode mudar sua vida. Cerque-se de tudo o que for positivo e faça o bem para si.

Aproveite para baixar o cartaz, acessar a música da campanha e continue contando conosco para ajudar no seu dia a dia. Na dúvida, memorize: não se vence o tempo, se vence o agora.

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