Todos os anos, são registrados mais de 180 mil novos casos de câncer de pele no Brasil,

o que corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. E, embora a exposição solar excessiva seja o principal fator de risco para o câncer de pele, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia de 2019 afirma que 63% dos brasileiros se expõem ao sol sem qualquer proteção.

https://www.youtube.com/watch?v=-H3Nd2Mz7So&feature=youtu.be

É preciso se proteger todos os dias, inclusive quando está nublado. Afinal, os raios que queimam na praia também queimam na cidade. E, ainda que as peles claras sejam 20 vezes mais suscetíveis ao câncer de pele, o sol em excesso prejudica todos os tipos de pele.

Aqui, você vai conhecer melhor a doença e todas as formas de proteção contra o sol. Afinal, ele arde para todos.

Tipos de raios solares

O sol produz raios invisíveis ultravioleta que são divididos em dois tipos:

Quais os tipos de câncer de pele

O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem esse, que é o maior órgão do nosso corpo. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, os diferentes tipos de câncer são definidos:

Como detectar

Manchas

que podem coçar,
descamar ou sangrar

Sinais ou pintas

Sinais ou pintas

que mudam de tamanho,
forma ou cor

Feridas

Feridas

que demoram
a cicatrizar

Para avaliar melhor as mudanças na pele, siga as letras e procure auxílio médico caso observe as seguintes situações:

Fatores de risco

O câncer de pele é considerado raro em crianças e pessoas negras, mas bastante frequente em pessoas que:


Diagnóstico

Embora seja importantíssimo estar atento a manchas e sinais da pele, esse autocuidado não substitui as consultas regulares ao dermatologista, que podem ser anuais ou conforme indicação do profissional.
Para confirmar o diagnóstico de câncer de pele, são necessários exames clínicos e, em algumas situações, a biópsia.


Tratamentos

Quando o câncer de pele (sobretudo os do tipo não melanoma) é diagnosticado precocemente, as chances de cura podem chegar a 90% e, hoje em dia, há muitas opções de tratamento.

Além das tradicionais radioterapia e quimioterapia e de intervenções como imunoterapia e medicações orais e tópicas, podem ser aplicados:


Cirurgia excisional:

remoção do tumor com um bisturi, e também de uma borda adicional de pele sadia, como margem de segurança.


Curetagem e eletrodissecção:

usadas em tumores menores, promovem a raspagem da lesão com cureta, enquanto um bisturi elétrico destróias células cancerígenas.


Criocirurgia:

promove a destruição do tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido.


Cirurgia a laser:

remove as células tumorais usando o laser de dióxido de carbono ou erbium YAG laser.


Terapia Fotodinâmica:

o médico aplica um agente fotossensibilizante, como o ácido 5-ALA, na pele lesada. Após algumas horas, as áreas são expostas a uma luz intensa que ativa o 5-ALA e destrói as células tumorais.


Como se proteger do sol

Os cuidados na hora de se expor ao sol devem ser diários. Não podem se limitar aos dias ensolarados ou locais como praia e piscina. É preciso se prevenir mesmo em dias nublados e, principalmente, nas cidades. Todos os dias.

Nem sempre é viável evitar a exposição entre 10h e 16h, como recomendam os médicos, ainda mais no dia a dia corrido das cidades, mas é possível aumentar as barreiras de proteção com:

Guarda-sol
ou sombrinha

Óculos de
sol

Camisetas e blusas com tecidos tecnológicos (que oferecem proteção extra)

E, claro, o filtro solar

Em primeiro lugar, é preciso encarar o uso do filtro, pelo menos no rosto e nos braços, como uma necessidade, tal qual escovar os dentes ou usar desodorante. Em pouco tempo, vira um hábito – e dos mais saudáveis!


Qual filtro escolher

Ultrapassada a barreira do hábito diário, é importante saber qual filtro escolher e qual quantidade utilizar. Nada complicado!

Escolha um filtro que ofereça proteção contra raios UVA e UVB, ambos são bastante comuns em farmácias e lojas especializadas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Fator de Proteção Solar (FPS) mais indicado para a população brasileira é de, no mínimo, 30. O médico dermatologista pode avaliar se há necessidade de FPS mais alto de acordo com o tipo de pele.

Quanto usar?

Rosto e pescoço:

uma colher de chá para cada local

Tronco:

uma colher de chá de protetor para a parte da frente e outra para a parte de trás

Braços:

uma colher de chá para cada um

Lábios:

aplicar filtro próprio em formato de batom

Extra 1: quem é careca não pode esquecer de aplicar o filtro na região da cabeça!
Extra 2: as tatuagens também precisam de proteção para não desbotarem!

O filtro deve ser aplicado pelo menos 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicado todas as vezes que houver suor excessivo.

Além de proteger contra os riscos de câncer, o filtro evita o envelhecimento da pele, incluindo rugas, marcas e manchas.

O sol é vilão?

É fundamental lembrar que, mesmo com os riscos da exposição aos raios sem proteção, o sol é essencial para a nossa saúde! Além da sensação de bem-estar, a luz solar pode ajudar a controlar algumas doenças cutâneas, como a psoríase. É também a principal fonte de vitamina D, que regula a absorção de cálcio em nosso organismo e diminui os riscos de doenças como osteoporose e raquitismo.

Isso significa que, quando tomados os cuidados de proteção contra o câncer de pele, o sol é bom para todos!

Responsável técnico: Dr. Sérgio Hércules CRM 61.605

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