A hipertensão atinge
mais de
30 milhões de brasileiros

e, de acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por hipertensão no país atingiu o maior valor dos últimos dez anos:
18,7 óbitos por 100 mil habitantes.

O que é
hipertensão?

Ao passar pelas artérias do nosso corpo, o sangue exerce uma força contra as paredes desses vãos. Essa pressão do sangue nas paredes das artérias é a chamada pressão arterial.

A hipertensão, ou pressão alta, acontece quando a força do sangue é muito alta e acaba agredindo as paredes das artérias, que ficam mais rígidas e estreitas. Isso facilita o acúmulo de gordura e de coágulos, que podem entupir as artérias e causar infarto e AVC (acidente vascular cerebral).

Limites da pressão

Muita gente ouve por aí que a pressão “ideal” é doze por oito, mas poucos sabem o que isso significa. A gente explica!

A unidade de medida mais utilizada para a pressão é “mmHg”, milímetro de mercúrio. Ela indica quantos milímetros o mercúrio sobe no aparelho para aferir a pressão sanguínea. Então, quando dizemos 120 x 80 mmHg, isso significa que 120 é a pressão nos vasos (sistólica), quando o coração se contrai, e 80 é a pressão nos vasos, quando o coração relaxa (diastólica).

Quando essa pressão fica acima de 140 x 90 mmHg, ela é considerada alta, e é necessário tomar medidas imediatas e também de longo prazo.

Saiba quais são as categorias da pressão do sangue:

É raro que a hipertensão apresente sintomas, a menos que a pressão atinja estágios muito elevados (superiores a 120x60mmHg).

Se você, ou alguém por perto, apresentar algum dos sintomas a seguir, busque ajuda médica imediatamente.

Como se trata de uma doença silenciosa, quase metade das pessoas com hipertensão em todo o mundo não sabem da própria condição. A demora no início do tratamento pode agravar o quadro. Por isso, fazer acompanhamento médico frequente é fundamental para diagnosticar e tratar a pressão alta e evitar complicações.

Confirmar a rota

Para confirmar o quadro de hipertensão, o médico cardiologista avalia os sintomas e o histórico pessoal e familiar do paciente, além de fazer 3 medidas da pressão arterial em 3 dias diferentes com intervalos de uma semana.

A partir desses protocolos, é possível escolher o melhor tratamento.

O que tirar
do caminho

A carga genética é responsável por 30% a 50% dos casos de hipertensão, mas o fator determinante é o estilo de vida. Mesmo tendo histórico familiar, uma pessoa com hábitos saudáveis pode não desenvolver pressão alta ou mantê-la sob controle.

Saiba o que você precisa tirar do caminho para manter a pressão em níveis saudáveis.

Dicas práticas para retomar a rota e seguir pelo caminho certo

  • Para reduzir o consumo de sal no seu dia a dia, experimente incluir ervas e especiarias para dar mais sabor aos alimentos sem comprometer a saúde
  • Comece seus exercícios físicos aos poucos para reduzir as chances de desistir
  • Sempre que possível, escolha alimentos in natura – ou seja: mais casca e menos pacotes
  • Busque ajuda médica para parar de fumar

Tratamentos

Em geral, a mudança dos hábitos, é capaz de manter a pressão controlada. No entanto, em alguns casos (principalmente em idosos), é necessário fazer uso de medicamentos prescritos por médicos de forma constante, e não apenas em momentos de crise.

Os mais utilizados para essa finalidade são os diuréticos, vasodilatadores diretos e inibidores da enzima conversora da angiotensina, entre outros.

Vale repetir: quem receita medicação para pressão alta é o cardiologista.

Agora, que você já sabe como manter a passagem livre nas suas vias, aproveite para baixar e compartilhar o material da campanha.