Desde o ano passado as vacinas se tornaram assunto rotineiro em nossas vidas, mas elas já são utilizadas há muitos anos e salvam milhões de vidas todos os anos. De acordo com a OMS, somente no ano passado foram 116 milhões de menores de idade imunizados contra doenças infecciosas que podem causar deficiências graves ou fatais como tétano, difteria e coqueluche.

A Semana Mundial da Imunização ocorre entre os dias 24 e 30 de abril e tem a importante missão de conscientizar a população sobre a importância da vacinação como forma de prevenção de doenças para pessoas de todas as idades. Quer entender melhor? Vem com a gente!

A importância da vacinação

A vacina tem como objetivo fazer com que o organismo produza anticorpos de uma substância entendida como um corpo estranho. Para isso, é injetada a própria substância que desejamos combater. Porém, na vacina ela estará de forma menos agressiva ou mesmo desativada. Com isso, o corpo consegue produzir os anticorpos que precisa para impedir que a doença se desenvolva, ainda que haja exposição e até contágio no futuro.

Antes da vacinação em massa ser realizada, milhares de pessoas morriam ou acabavam desenvolvendo deficiências, muitas vezes incapacitantes. Com a vacinação, diversas doenças foram controladas, algumas chegaram a ser completamente erradicadas, mas elas podem retornar caso as pessoas parem de se vacinar.

A poliomielite, por exemplo, havia sido erradicada do Brasil, mas a adesão mínima de 95% não tem sido alcançada, podendo gerar novos casos no futuro. O sarampo também estava fora de circulação, mas voltou a causar preocupações em 2018 e, desde o início de 2021, já foram registrados mais de 500 casos, como informa a Associação Paulista de Medicina.

Vale lembrar, que a vacinação não protege apenas a pessoa imunizada. Muitas vacinas têm restrições que podem incluir pessoas com alguma alergia a alguma substância da composição e contraindicações. Com isso, a imunização coletiva é necessária para que o vírus infecte essas pessoas.

Vacinação na infância

A maior parte das vacinas são aplicadas na infância. Isso acontece porque quanto antes a criança ficar imune contra doenças, melhor será para sua saúde. Algumas vacinas são aplicadas durante a gestação e outras logo após o nascimento. Essa vacinação precoce ajuda a proteger o sistema imunológico que é muito frágil e, portanto, mais suscetível a infecções.

Crianças de até 10 anos tomam vacinas e reforços para evitar que a exposição na escola acabe facilitando o contágio de algumas doenças como tétano, tuberculose, influenza, difteria e coqueluche.

Na adolescência há a vacina contra meningite meningocócica, pois os adolescentes são o grupo de maior risco de contração desta doença. Também nessa faixa etária há a vacinação contra o HPV.

Como e por que surgiu a Semana Mundial da Imunização

Criada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em 2002, e estendida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para todo o planeta, em 2012, a Semana Mundial da Imunização é muito importante, pois leva informações sobre o tema, desmistifica mitos e torna mais acessíveis informações que visam engajar toda a população a se vacinar.

O Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas à população. São cerca de 300 milhões de doses anuais, sendo 43 diferentes categorias de imunobiológicos. É imprescindível fazermos nossa parte e, além de nos vacinarmos, transmitir informações baseadas em dados científicos e pesquisas.

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