Lembra daquele comercial em que uma criança fazia um baita escândalo no mercado insistindo que sua mãe comprasse brócolis e chicória?
Simples: porque não dá pra esperar que a iniciativa de comer de forma saudável parta de quem ainda nem entende a importância disso para a própria saúde.
Mas você entende!
Você reclama que seus filhos nunca comem legumes e luta pra que aceitem uma fruta no lugar daquela sobremesa carregada de açúcar? Eles podem até ser pequenos, mas não bobos. Se você não aplica o que prega, eles desconfiam.
Duvida? Então, anota aí: segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a fase intrauterina e os primeiros dois anos de vida são os períodos mais críticos para o desenvolvimento da obesidade. E se, atualmente, 25% dos brasileiros adultos (18 anos ou mais) estão obesos e mais de 60% acima do peso, tá desenhado o drama.
E por falar em dois anos de vida…
Um estudo de 2019 do SUS com crianças de 6 a 23 meses mostrou que, à véspera da coleta dos dados, os seguintes alimentos haviam sido consumidos por:
É esse o tipo de realidade que torna tão difícil quebrar ciclos quase sem fim, como o de que 4 em cada 5 crianças obesas permanecerão obesas quando adultas.
Você já deve ter ouvido falar do Índice de Massa Corporal (IMC). É através dele que se sabe se alguém está ou não com sobrepeso e em que nível. O cálculo funciona assim:
Ele também serve para classificar o grau de obesidade entre leve (30 a 34,9), moderada (35 a 39,9) e grave ou mórbida (acima de 40).
O resultado do cálculo do IMC não será identificado, assim como nenhum dado pessoal ou sensível será capturado – a ferramenta é apenas uma conveniência para o titular dos dados/visitante da página. Quer saber mais sobre as políticas da D’Or? Visite a aba “Quem Somos” na home de nosso site: dorconsultoria.com.br.
Comece pelas refeições preparadas em casa e priorize alimentos in natura ou minimamente processados. Todo mundo gosta de uma “jacada” de vez em quando e, contanto que esse “de vez em quando” não vire “de vez em sempre”, não há nada de errado nisso.
Quer mais detalhes de como melhorar a rotina alimentar de seus pequenos? Consulte o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos do Ministério da Saúde.
A ausência de atividade física na rotina é um dos pilares da obesidade, tanto na infância quanto na fase adulta. E, antes mesmo da pandemia, mais de 40% dos brasileiros já eram sedentários.
Além de promover o conhecimento dos pequenos sobre a importância da prática, também é preciso ter um olhar crítico sobre possíveis comportamentos sedentários, como a utilização exagerada de automóveis, a preguiça na realização de atividades simples do dia a dia, o tempo que se passa sentado/deitado no cotidiano etc.
Com tecnologias cada vez mais sedutoras no âmbito do entretenimento e da interação, fica difícil competir com o mundo virtual: o tempo de tela – aquele que se passa sentado ou deitado à frente da TV, computador ou celular – subiu de 6,5 para 10 horas diárias durante a pandemia.
Daí a necessidade de evitar exageros, regulando o uso desses equipamentos, e de ser criativo na hora de estimular atividades lúdicas e recreativas entre os pequenos.
Por que investir numa mensalidade de academia é caro se gastar o mesmo tanto, todo mês, com pizza, é barato? Por que ficar no celular por 1h é pouco e praticar um esporte pelo mesmo tempo é demais?
Será que você e sua família não estão precisando ressignificar suas prioridades?
Com o avanço da vacinação, houve significativa melhora no número de internações por covid-19. Porém, ainda vivemos uma pandemia e, em cenários como este, são comuns transtornos emocionais, como ansiedade, depressão etc. que afetam diretamente a alimentação.
Nestes casos, mais do que qualquer mudança de hábito alimentar, é necessário cuidar da saúde mental. Busque acompanhamento psicológico com profissionais especializados (terapeutas, psicólogos etc.).