A sigla LGBTQIAP+ em si é um exemplo prático da diversidade que ela mesma defende. Nela, são abordados os conceitos de identidade de gênero, orientação sexual e sexo biológico – que estão longe ser a mesma coisa.

Identidade de gênero

É o gênero com o qual você se identifica

Orientação sexual

É por quem você sente atração

Sexo biológico

Genitália e cromossomos com os quais você nasceu

das pessoas LGBTQIAP+ não saberiam onde acessar suporte ou aconselhamento à saúde mental e bem-estar.

não procuram ajuda quando experienciam depressão.

nunca acessaram centros de saúde sexual.


Até 1990, a homossexualidade era considerada doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que diz muito sobre o acesso à saúde por parte dessa população.

Experiências negativas anteriores, despreparo por parte da maioria dos profissionais de saúde e, principalmente, discriminação resultam no abandono dos tratamentos ou na busca por soluções alternativas quase sempre clandestinas e arriscadas.

dos alunos LGBTQIAP+ já sofreram agressões verbais por conta de sua orientação sexual.

em razão de sua identidade
de gênero.


Seja por violência emocional, como o bullying, ou física, a discriminação no ambiente educacional costuma resultar na queda drástica do desempenho escolar da vítima ou, pior, no abandono dos estudos.

das empresas brasileiras não contratariam para cargos de chefia pessoas LGBTQIAP+.

desse público afirma já ter sofrido algum tipo de discriminação no ambiente de trabalho.

dos funcionários gays e lésbicas decidem por esconder sua sexualidade de gestores e colegas por medo de ser demitidos.

dos travestis se prostituem por não conseguir emprego, mesmo com boas qualificações.


Não tem pra onde correr: mesmo nos casos em que o prejuízo profissional não começa lá atrás – no âmbito educacional –, as dificuldades reaparecem no mercado de trabalho, em forma de falta de oportunidade, estagnação profissional, violência, medo e depressão.

uma pessoa
LGBTQIAP+
morre vítima
de preconceito
no Brasil.


É comum ouvir que minorias só querem aparecer, ser privilegiadas e ter mais direitos que os outros. Mas só em 2019 o STF decidiu a favor da criminalização da LGBTfobia, equiparando-a juridicamente ao racismo, inafiançável e imprescritível, com pena de um a três anos de detenção e multa.


Ser respeitoso e inclusivo em nada afeta a sua vida. Ser preconceituoso, sim: a vida alheia. afeta a vida alheia. Já parou pra pensar quem é que está realmente preocupado com privilégios?