A sigla LGBTQIAP+ em si é um exemplo prático da diversidade que ela mesma defende. Nela, são abordados os conceitos de identidade de gênero, orientação sexual e sexo biológico – que estão longe ser a mesma coisa.
Lésbicas
Se identificam como mulheres e se relacionam com outras mulheres
Gays
Se identificam como homens e se relacionam com outros homens
Bissexuais
Se relacionam tanto com homens quanto com mulheres
Transgêneros
Não se identificam com o gênero (órgão sexual) atribuído no nascimento
Transexuais
Podem ou não passar por uma transição social para se adequarem à sua identidade de gênero (tratamentos hormonais, cirurgias etc.)
Travestis
Indivíduos do sexo masculino que usam roupas e se expressam de forma feminina, mas nem sempre desejam mudar suas características
Queer
Pessoas que não se identificam com padrões e transitam entre os gêneros características
Intersexuais
Antes chamados de hermafroditas, possuem características sexuais biológicas que não se encaixam nas tipicamente atribuídas aos sexos feminino e masculino
Assexuais
Têm nenhuma ou pouca atração sexual por qualquer pessoa
Pansexuais
Não se limitam apenas aos gêneros feminino e masculino, podendo se interessar por todos os seres humanos
Identidade de gênero
É o gênero com o qual você se identifica
Orientação sexual
É por quem você sente atração
Sexo biológico
Genitália e cromossomos com os quais você nasceu
das pessoas LGBTQIAP+ não saberiam onde acessar suporte ou aconselhamento à saúde mental e bem-estar.
não procuram ajuda quando experienciam depressão.
nunca acessaram centros de saúde sexual.
Até 1990, a homossexualidade era considerada doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que diz muito sobre o acesso à saúde por parte dessa população.
Experiências negativas anteriores, despreparo por parte da maioria dos profissionais de saúde e, principalmente, discriminação resultam no abandono dos tratamentos ou na busca por soluções alternativas quase sempre clandestinas e arriscadas.
Fonte: The Rainbow Project
dos alunos LGBTQIAP+ já sofreram agressões verbais por conta de sua orientação sexual.
em razão de sua identidade
de gênero.
Seja por violência emocional, como o bullying, ou física, a discriminação no ambiente educacional costuma resultar na queda drástica do desempenho escolar da vítima ou, pior, no abandono dos estudos.
das empresas brasileiras não contratariam para cargos de chefia pessoas LGBTQIAP+.
desse público afirma já ter sofrido algum tipo de discriminação no ambiente de trabalho.
dos funcionários gays e lésbicas decidem por esconder sua sexualidade de gestores e colegas por medo de ser demitidos.
dos travestis se prostituem por não conseguir emprego, mesmo com boas qualificações.
Não tem pra onde correr: mesmo nos casos em que o prejuízo profissional não começa lá atrás – no âmbito educacional –, as dificuldades reaparecem no mercado de trabalho, em forma de falta de oportunidade, estagnação profissional, violência, medo e depressão.
Fonte: Center for Talent Innovation
uma pessoa
LGBTQIAP+
morre vítima
de preconceito
no Brasil.
É comum ouvir que minorias só querem aparecer, ser privilegiadas e ter mais direitos que os outros. Mas só em 2019 o STF decidiu a favor da criminalização da LGBTfobia, equiparando-a juridicamente ao racismo, inafiançável e imprescritível, com pena de um a três anos de detenção e multa.
Ser respeitoso e inclusivo em nada afeta a sua vida. Ser preconceituoso, sim: a vida alheia. afeta a vida alheia. Já parou pra pensar quem é que está realmente preocupado com privilégios?
Fonte: Homotransfobia Mata