Coronavírus
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A DOENÇA
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Atualizado em 09/07/2021
Na maioria dos casos, os sintomas são leves e a doença, sem gravidade. As formas leve e moderada costumam se apresentar com?dor de garganta, tosse seca e nariz escorrendo. Também podem surgir dores musculares e diarréia. A febre, nesses casos, costuma ser facilmente controlada com antitérmicos.
Na forma grave, observa-se desconforto respiratório progressivo, com desenvolvimento de pneumonia. Esses casos podem evoluir para insuficiência respiratória, com necessidade de uso de oxigênio e, mais raramente, ventilação mecânica.
Como o coronavírus
é transmitido?
Animais domésticos podem contrair e transmitir o coronavírus?
Os animais domésticos podem contrair a doença, transmitida por seres humanos. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que não há evidências de que cães e gatos possam transmitir o novo coronavírus aos humanos.
Confira todas as recomendações de forma mais detalhada no site do Ministério da Saúde.
Veja também: como higienizar as mãos da maneira mais adequada em nossa campanha “Esfregar as mãos é mais que sorte”.
As máscaras são uma medida fundamental para suprimir a transmissão e salvar vidas. Elas devem ser usadas sempre que for necessário sair de casa e ajudam na prevenção e transmissão do vírus. É importante usar máscara mesmo que você se sinta bem, uma vez que pessoas assintomáticas também podem ser transmissoras da Covid-19.
De acordo com a OMS, as máscaras de tecido devem ser feitas com três camadas:
Além disso, é importante verificar se há respirabilidade e filtragem, bem como um encaixe confortável. Se as bordas não estiverem próximas ao rosto e se deslocarem ao realizar movimentos, como a fala, o ar entra por esses espaços sem filtragem, expondo mais o indivíduo à contaminação.
De acordo com uma reportagem da BBC, alguns países europeus passaram a exigir o uso desse tipo de máscara para a população em geral. A recomendação do CDC e do Ministério da Saúde é a de que esses modelos são indicados para os profissionais de saúde e outros socorristas, mas podem ser usados pela população geral, quando disponíveis.
As máscaras N95 e PFF2 são similares e equivalentes, com a diferença de que a N95 é padrão nos Estados Unidos e a PFF2, no Brasil. Na Europa é a FFP2.
Esse modelo de máscara segue padrões estabelecidos por normas técnicas para garantir um alto nível de proteção. A PFF2 filtra 94% das partículas de 0,3 mícron de diâmetro. Elas não podem ser lavadas, nem higienizadas, devem apenas ficar em local arejado por, no mínimo, 3 dias.
Uma matéria da Fiocruz esclarece o uso de máscaras em crianças. A indicação, a princípio, é o uso em crianças maiores de dois anos, com exceção das crianças que usam chupetas. Saiba mais.
Não existe tratamento profilático para infecção, após a instalação da doença, mas temos vários protocolos de tratamento contra a infecção sendo testados, no mundo todo e no Brasil, em busca desta resposta. Os pacientes são tratados com medidas de suporte até que o organismo consiga lidar com a infecção.
Nos casos leves, o médico pode indicar medidas para alívio dos sintomas e que ajudam na recuperação, como repouso, hidratação e medicamentos contra febre e dor. Nos casos tratados ambulatorialmente, ou seja, que não necessitam de internação o isolamento domiciliar é indicado para evitar a disseminação do vírus.
Na maioria dos serviços médicos, os casos suspeitos de coronavírus são direcionados para áreas apartadas de pronto atendimento, com fluxos e procedimentos específicos para proteção dos pacientes, acompanhantes e profissionais do hospital.
Caso apresente alterações no olfato, dificuldade para respirar, febre acompanhada de tosse, sendo esses sintomas associados com alteração do estado geral, procure um serviço de saúde e lembre-se de utilizar uma máscara.
Os vírus, como o SARS-CoV-2, passam por modificações mais rapidamente do que outros microorganismos, como bactérias e fungos. As novas linhagens surgem a partir de mutações que podem ou não causar mudanças no perfil da infecção, alterando a dispersão ou gravidade da doença.
Essas mudanças podem levar o vírus a se tornar mais transmissível e, portanto, mais letal. Os pesquisadores acompanham continuamente as linhagens e monitoram a evolução do genoma viral. A Rede Genômica Fiocruz reúne especialistas da Fiocruz e institutos parceiros para gerar dados e acompanhar as linhagens e mutações genéticas do vírus. Conheça o projeto.
Uma matéria da Veja Saúde, escrita pelo virologista e especialista em coronavírus Paulo Eduardo Brandão, diz que:
“Até agora, sabemos que algumas das variantes têm maior avidez pelo receptor celular humano e podem levar a uma menor eficácia da vacina dependendo do tipo de imunizante. Algumas linhagens também escapam ao tratamento com anticorpos monoclonais. Mas não há demonstração de que sejam mais agressivas.”
Ainda no artigo, é dito que quanto mais replicação e disseminação do vírus, maiores as chances de novas variantes surgirem e, se a vacinação não for realizada adequadamente, podem surgir linhagens capazes de escapar das vacinas.
Confira:
https://saude.abril.com.br/blog/virosfera/as-variantes-do-coronavirus-qual-e-o-tamanho-do-problema/
A vacinação já está em andamento em todo o Brasil. Existem algumas diferenças entre as vacinas, mas vale ressaltar, que todas passaram pelos devidos testes e aprovações e a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) informa que as vacinas contra a COVID-19 estão seguindo as mesmas fases de ensaios clínicos e que elas são aprovadas somente após a análise de todos eles. O monitoramento de segurança é normal, usado em todos os programas de imunização e continuará sendo realizado.
Atualmente, existem 4 vacinas aprovadas no Brasil:
Coronavac (SinoVac): utiliza o próprio vírus para estimular o corpo a produzir a resposta imunológica. É aplicada em 2 doses, com intervalo de 2 a 4 semanas entre elas.
Oxford (AstraZeneca): utiliza outro vírus, que é geneticamente modificado para produzir proteínas virais no corpo e provocar uma resposta imunológica, sem causar a doença. Aplicada em 2 doses, com intervalo de 4 a 12 semanas entre elas.
Pfizer (BioNTech): utiliza a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). O material genético sintético, que carrega o código genético do SARS-CoV-2, estimula o organismo a gerar anticorpos contra o vírus. Aplicada em 2 doses, com intervalo de 21 dias entre elas.
Janssen (Johnson)*: usa a tecnologia de vetores virais. Um vírus comum que geralmente se espalha no inverno causando resfriado, o adenovírus 26, é modificado artificialmente para que possa infectar células, mas não se replicar. Ele não consegue se espalhar no organismo, e não causará um resfriado nos pacientes. Tem aplicação de somente 1 dose.
É importante ressaltar que, mesmo após a vacinação, é necessário manter as medidas preventivas, uma vez que nenhum imunizante tem eficácia de 100% contra o vírus, e algumas pessoas podem ser infectadas mesmo após tomar as duas doses.
Porém, grande parte das vacinas previnem casos graves e óbitos, desde que tomadas as doses corretamente e que haja tempo para desenvolver a imunidade necessária.
Os dados divulgados pelo Governo do Estado de São Paulo revelaram que após imunizar 95% da população adulta da cidade de Serrana, no interior paulista, foi observada uma redução de 95% das mortes, 86% das internações e 80% dos casos de covid-19 no município.
Para saber mais, fique de olho em nossas atualizações.
Preocupação se combate com informação.