Entre um cochilo e outro, mal dormiu. Sabe que tem algo de errado consigo. Tem sido assim desde que começou a pandemia por Covid-19, quando precisou entrar em isolamento social rígido, já que sua avó tem doenças crônicas e faz parte do grupo de risco.
Quando consegue se levantar da cama, olha no espelho de seu guarda-roupa e percebe que suas olheiras estão mais evidentes. Não se importa. Ele vai para a sala, liga TV e assiste os primeiros noticiários do dia.
As notícias seguidamente indicam que já são mais de 100 mil mortos e 4 milhões de infectados pelo novo coronavírus no Brasil.
Pedro lembra que a avó da namorada padeceu por Covid-19. Sente alguma culpa. Será que ele passou o vírus em uma das raras vezes que se encontraram nos últimos meses? E se ele também passar para a própria avó? Começa a roer as unhas, que já estão bem machucadas há algum tempo.
Quando começa a amanhecer, deixa de prestar atenção na TV e navega no celular. No Instagram, imagens de pessoas que parecem não se importar com os riscos. Aglomeração nos bares, festas na vizinhança.
Desiste do feed e dá uma olhada no registro de chamadas de seu smartphone. Há dias não recebe ligações. O WhatsApp está repleto de fake news nos grupos da família.
Seus amigos já não entram em contato desde que ele se negou a ir às festas que organizaram recentemente. Pedro se sente sozinho. Sente falta do apoio vindo de qualquer parte.
Quando amanhece, ele vai até a cozinha e prepara um café. Não satisfeito, repete a dose cavalar. Começa a se sentir mais ansioso. Suas pernas balançam. Ele anda pela casa. Coça os olhos com força. Sente o estômago doer.
Na janela, vê o amanhecer e só consegue pensar que será mais um dia longo pela frente dentro de casa, sem ânimo.
Se sente angustiado, nervoso, sem foco. Começa a ter pensamentos que parecem ser um risco à própria vida. Infelizmente, não sabe como afastá-los. Sabe que precisa de ajuda, mas não sabe por onde começar.
Pedro faz parte de um grupo cada vez maior de pessoas que estão sofrendo de ansiedade, entre outros quadros de saúde mental.
Segundo a revista científica The Lancet, 73% das pessoas em isolamento apresentam alterações do humor e 57% sentem irritabilidade. Ou seja, 3 de 4 pessoas que estão em isolamento apresentarão variações no humor devido à sobrecarga mental.
Pesquisas do Google Trends, que indicam o interesse das pessoas de acordo com determinados temas, mostram o aumento de 250% nas buscas relacionadas ao assunto “o que fazer em uma crise de ansiedade”. Isso mostra o quanto a ansiedade tem afetado cada vez mais pessoas, assim como nosso personagem.
Para entender o que é a ansiedade, vale dar uma olhada em seu significado literal. Segundo o dicionário Michaellis, a palavra ansiedade vem de “ânsia”, que, por sua vez, remete a anseio, angústia, aflição, ou seja, o receio por algo que está por vir ou pelo que passou.
E, segundo a psicologia, a melhor maneira de afastar essa angústia, é se ancorar no tempo presente.
Essa ancoragem ajuda a entender que a única coisa sobre a qual se tem controle é o agora. É pensando no hoje, em como está se sentindo e o que pode fazer para mudar isso, que você encontrará atitudes positivas para reverter os sentimentos que a ansiedade traz.
Os sintomas da ansiedade podem ser físicos ou mentais. É importante identificá-los quando surgem:
Qualquer pessoa pode ser ansiosa em algum momento da vida. Quando o grau é crônico, o acompanhamento psicoterapêutico é totalmente necessário.
Mas quando o grau é leve, decorrente de determinados cenários, relacionamentos ou acontecimentos, é possível recorrer a certas ferramentas que podem ajudar a retomar o controle das sensações.
As pessoas já têm percebido isso. Não à toa, pesquisas do Think with Google apresentam o aumento de 400% nas buscas sobre yoga e meditação – ferramentas que ajudam a focar em si e, com isso, reequilibram a saúde mental.
Outros recursos como a música, artes visuais, filmes, séries, livros, alongamentos ou o simples fato de ir até a janela para respirar ar fresco, podem ajudar a se cercar por influências positivas.
Para além disso, conversas agradáveis com familiares e amigos são ainda mais importantes e ajudam a diminuir a frequência dos batimentos cardíacos. Com isso há o reequilíbrio da saúde mental.
Portanto, quando você puder, pegue seu smartphone e ligue para alguém que ama para simplesmente papear. Será uma atitude positiva com você e com o outro.
Assista o clipe da nossa campanha e entenda como as atitudes positivas podem mudar o seu dia.
Além das ferramentas de impacto positivo que estão na sua casa, você também pode cuidar de sua saúde mental com as soluções da D’Or Consultoria e da Rede D’Or São Luiz.
Para a sua empresa, por exemplo, a D’Or Consultoria lançou o pacote Cuid@r, que reúne um conjunto de soluções inteligentes que dão suporte 360º aos colaboradores em qualquer hora e lugar. Entre esses serviços, está a Telepsicologia com profissionais totalmente dedicados a oferecer auxílio emergencial à distância.
E com a Rede D’Or São Luiz, você também tem acesso ao serviço de telemedicina, que possibilita a marcação de consultas médicas por vídeo. Com isso, você se mantém saudável sem precisar sair de casa.
Entender o que é a ansiedade e como controlá-la pode mudar sua vida. Cerque-se de tudo o que for positivo e faça o bem para si.
Aproveite para baixar o cartaz, acessar a música da campanha e continue contando conosco para ajudar no seu dia a dia. Na dúvida, memorize: não se vence o tempo, se vence o agora.