Quando você apresenta algum sintoma e vai ao médico, é comum que ele solicite exames para verificar as causas do problema. Ao fazer isso, é gerada uma guia de exame ou um pedido médico. Como funciona esse documento, por quanto tempo ele é válido e o que é preciso confirmar antes de assiná-lo? Saiba agora!

Para que serve a guia de exame?

O pedido médico ou guia de exames, é necessário para que você saiba exatamente qual exame realizar. Alguns tem nomes similares, mas são diferentes. Por isso, estar com a guia em mãos no momento da marcação do exame ajuda bastante. Além disso, em alguns casos, o pedido médico também é necessário para a liberação da autorização do convênio.

Por que alguns exames precisam da autorização do convênio?

Em alguns casos, o convênio precisa autorizar exames, principalmente quando eles são de alta complexidade. Isso serve para controlar o uso ou a demanda dos serviços prestados, promovendo o uso mais consciente do benefício, evitando o desperdício de recursos e a sobrecarga no sistema.

De modo geral, exames simples como os de análises clínicas, eletrocardiogramas, raio-x (sem contraste) etc. não precisam de autorização e podem ser feitos de modo mais simples.

O pedido médico tem validade?

Se você recebeu o pedido médico ou uma guia de exame, mas se esqueceu de realizá-lo, é preciso verificar se ele ainda está válido. Isso porque, quando eles possuem data, há um período para serem realizados.

Em alguns casos, é de 30 dias, mas não é uma regra. Na dúvida, entre em contato com o laboratório ou com o atendimento do seu plano de saúde.

Por que é preciso checar a guia dos exames antes de assinar?

Quando você vai realizar os exames, o laboratório solicita a sua assinatura na guia de exames. É importante que você cheque todas as informações que constam nela, certificando-se de que realmente utilizou os serviços que constam no documento.

Assinar o papel sem conferir é o mesmo do que pagar as compras com um cheque em branco. As despesas podem sair do controle e prejudicar você e seus colegas.

O uso consciente do seu benefício é essencial para que você continue tendo acesso a serviços sem que a empresa que o fornece faça um downgrade ou mesmo o corte do benefício.

O que uma coisa tem a ver com a outra?

Quando somados, os custos gerados pela assistência médica hospitalar (seus, de seus colegas de trabalho e dependentes) precisam ser menor do que o valor pago à operadora. Caso contrário, existe a possibilidade de que empresa precise fazer ajustes na próxima negociação, seja optando por um plano mais básico (downgrade) ou incluindo a coparticipação.

Ou seja, a maneira como cada um utiliza o benefício impacta a todos. Por isso é sempre importante conhecer e seguir as boas práticas para um uso mais consciente. Saiba como no nosso Guia de Uso Consciente do Plano de Saúde!