Atualmente, quando falamos em diversidade e inclusão LGBTQIAP+, o termo “Identidade de gênero” tem sido um dos mais presentes no debate.

Por isso, é importante entender exatamente o que esse e outros termos significam.

Vamos juntos nessa luta por mais respeito às diferentes identidades que existem?

O que é identidade de gênero?

Identidade de gênero diz respeito ao sentimento interno e individual de como cada pessoa se percebe quanto a gênero.

Vale lembrar que o gênero não está relacionado à anatomia dos órgãos genitais. O que importa, de fato, é a autoimagem de cada pessoa.

Por isso, embora feminino e masculino sejam os gêneros mais conhecidos, existem outros “tipos” de identidade de gênero.

Tipos de identidade de gênero

Existem três principais tipos de identidade de gênero, mas, vale reforçar: quando o assunto é respeitar as diferenças, é importante lembrar que falamos de pessoas, extremamente individuais, que não se restringem a definições científicas.

Cisgênero:

Trata-se da pessoa que se identifica com o sexo biológico.

Transgênero:

É a pessoa cuja identidade pessoal e de gênero não corresponde ao gênero que lhe foi atribuído em consonância com seu sexo ao nascer.

Não-binário:

Trata-se da pessoa que não se identifica nem como cisgênero, nem como transgênero. Essa pessoa pode não se ver em nenhum dos papéis comuns associados aos homens e as mulheres. E até mesmo vivenciar uma mistura de ambos.

Como a identidade de gênero é formada?

Ainda existe muito preconceito ao redor do assunto, e até hoje se fala que identidade de gênero pode ser formada por traumas na infância, criação dos pais, desvio de conduta e daí para pior.

No entanto, não existe nenhum fator determinante e a identidade de gênero é oriunda do nascimento.

Por isso, uma pessoa não vira (e nem escolher ser) transgênero ou não-binário.

O que é orientação sexual?

A orientação sexual é definida como o desejo sexual que um indivíduo sente por outro. No entanto, a orientação sexual não está diretamente relacionada à identidade de gênero.

Por exemplo, um homem transgênero pode sentir atração tanto por homens quanto por mulheres.

Os tipos de orientação sexual mais comuns são:

Heterossexual:

Atração pelo sexo oposto.

Homossexual:

Atração pelo mesmo sexo.

Bissexual:

Atração por ambos.

Pansexual:

Atração por pessoas, independente de sexo.

Assexual:

Atração por nenhum. Porém, apesar da ausência de desejo sexual, os assexuados são capazes de manter um relacionamento amoroso.

O que é disforia de gênero?

Basicamente, disforia de gênero trata-se de sofrimento ou desconforto quando há desconexão entre o sexo com que o indivíduo nasce e a sua identidade de gênero. E pode se desenvolver a partir dos dois anos de idade.

Alguns sinais como desejo de vestir-se como as crianças do sexo oposto, evitar brincadeiras com crianças do mesmo sexo e preferência por brinquedos e jogos associados ao sexo oposto nos ajudam a identificar a disforia de gênero.

Em suma, é importante identificá-la para oferecer respeito e suporte emocional.

O tratamento da disforia de gênero é indicado se o indivíduo sofre com a sua condição. Nesses casos, recomenda-se a psicoterapia, terapia hormonal ou, em último caso, a cirurgia para adequação de gênero.

Qual a sigla correta para contemplar diversidade de gênero e orientações sexuais?

Atualmente, a sigla mais utilizada é a LGBTQIAP+, que contempla oito variações (lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer, intersexuais, assexuais e pansexuais) além do sinal de mais (que indica outros grupos).

Entretanto, mais do que aprender a sigla, é preciso respeitar igualmente todas as pessoas.

Ainda sobre esse tema, nós produzimos um vídeo com o conceito “Só é completo se não excluir”. Em suma, ele convida todos a uma reflexão sobre acolher o próximo independentemente de sua identidade de gênero e orientação sexual.

Confira abaixo e compartilhe!

https://youtu.be/XmkN3fDctVg