Embora os desejos femininos costumem ser tratados como um mistério pela sociedade, neste Dia Internacional da Mulher, nós revelamos o que as mulheres querem – no dia 8 de março e em todos os outros dias do ano. Confira no artigo!
Romance, casamento, presentes, carreira de sucesso, filhos, independência… Os desejos das mulheres de hoje em dia são muitos, e muito diferentes. Afinal, somos todas únicas, com vontades particulares. Mas algumas demandas são comuns a todas elas.
Os números mostram que as desigualdades no mercado de trabalho ainda são grandes, a violência (doméstica ou não) continua altíssima e a saúde também precisa de mais cuidados. Ou seja, as demandas coletivas são importantíssimas e exigem esforços de mulheres e, principalmente, de homens. Continue a leitura e saiba mais!
As mulheres querem: equidade no mercado de trabalho
As mulheres estão presentes no mercado de trabalho há décadas, mas ainda enfrentam desigualdades salariais e de oportunidades. Uma pesquisa do IBGE mostrou que, em média, elas recebem 78% do que ganham os homens no mesmo cargo. Isso significa que, mesmo com uma lei que proíbe essa diferença, as empresas e os funcionários ainda precisam mudar a sua cultura.
Outra forma de buscar mais equilíbrio é aumentar a participação das mulheres em cargos de liderança. Na indústria brasileira, por exemplo, elas ocupam apenas 29% dessas posições.
As mulheres querem: segurança
A violência é um problema que afeta a todos, mas as mulheres sofrem mais com crimes específicos, como o feminicídio e a violência sexual. Feminicídio é o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino. Em 2022, o Brasil bateu um recorde de feminicídios: 1400 mortes, uma a cada 6 horas. Além disso, o número de estupros cresceu quase 15% no ano passado.
Além da violência física, muitas mulheres também sofrem violência psicológica, seja em casa ou no trabalho. Uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão revelou que 40% das mulheres já foram xingadas ou ouviram gritos no ambiente de trabalho, e apenas 13% dos homens relataram o mesmo.
As mulheres querem: saúde
Em comparação com os homens, as mulheres são mais cuidadosas com a própria saúde, tanto na adoção de hábitos saudáveis no dia a dia quanto na frequência de consultas e exames médicos para prevenir ou tratar doenças.
De acordo com o Programa Nacional de Saúde, em 2019, das pessoas que buscaram atendimento médico, 82% eram mulheres, e 69% eram homens. No entanto, elas também sofrem mais com o estresse e a ansiedade, causados pela sobrecarga de trabalho e de responsabilidades domésticas e familiares. De acordo com uma pesquisa realizada pela organização não governamental Think Olga, 7 em cada 10 pessoas diagnosticadas com depressão ou ansiedade são mulheres.
O que é possível fazer?
Para contribuir com a melhoria da situação das mulheres, é preciso conhecer os problemas e agir de forma consciente e solidária. Algumas atitudes que podem fazer a diferença são:
- Fortalecer mulheres dentro e fora do trabalho, reconhecendo e valorizando o seu potencial e as suas conquistas.
- Evitar “brincadeiras” com tom machista, que reforçam estereótipos e preconceitos sobre o papel das mulheres na sociedade.
- Estimular práticas de equidade no ambiente corporativo, como a igualdade salarial, a diversidade nos cargos de liderança e o respeito às diferenças.
- Reforçar a liberdade das mulheres desde a infância, incentivando-as a seguir os seus sonhos e a se expressar sem medo.
- Dividir tarefas domésticas de forma igualitária, reconhecendo que o cuidado com a casa e com os filhos é uma responsabilidade de todos.
Essas são algumas formas de participar neste 8 de Março e ao longo de todo o ano. Faça a sua parte! Confira também nosso vídeo sobre o tema:
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