O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição que afeta cerca de 5% a 8% da população mundial, de acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA).

Com o aumento da conscientização, mais pessoas, incluindo crianças e adultos, estão sendo diagnosticadas, o que é crucial para iniciar tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida. Continue a leitura e saiba mais!

O que é o TDAH?

O TDAH afeta o comportamento, o desenvolvimento emocional e o desempenho acadêmico ou profissional. Ele é caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade, causando dificuldades em várias áreas da vida. Embora seja mais comum identificar o TDAH na infância, cerca de 60% dos casos continuam na idade adulta.

As causas do TDAH são diversas, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Pesquisas sugerem que pode estar relacionado a diferenças em certas áreas do cérebro e na regulação de neurotransmissores, como a dopamina. 

É importante entender que o TDAH não é causado por falta de disciplina ou má criação, mas sim por uma diferença na forma com que o cérebro processa informações e controla comportamentos.

Sintomas comuns

Os sintomas do TDAH são geralmente divididos em três categorias: desatenção, hiperatividade e impulsividade.

  • Desatenção: dificuldade em prestar atenção a detalhes, manter o foco em tarefas ou atividades, seguir instruções e organizar objetivos.
  • Hiperatividade: inquietação, dificuldade em ficar sentado por longos períodos, falar excessivamente e se mover de forma constante.
  • Impulsividade: tomar decisões precipitadas, interromper outras pessoas e ter dificuldade em esperar a sua vez.

Esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa e se manifestam de maneiras diferentes em crianças, adolescentes e adultos.

Diagnóstico

O diagnóstico do TDAH envolve uma avaliação completa por profissionais de saúde, como psicólogos, psiquiatras ou neurologistas. Esse processo inclui observações diretas, relatos de terceiros (como pais e professores) e questionários. 

Ele é muito importante até mesmo para descartar outras condições que possam ter sintomas semelhantes, como ansiedade, depressão ou distúrbios de aprendizagem. Por isso, o diagnóstico também considera fatores como a persistência dos sintomas e seu impacto na vida diária.

Tratamentos e intervenções

O tratamento do TDAH costuma incluir uma combinação de abordagens, sendo que são consideradas as características e dificuldades individualizadas:

  • Medicação: estimulantes e não-estimulantes ajudam a controlar os sintomas, aumentando os níveis de dopamina e noradrenalina no cérebro, melhorando a concentração e o controle dos impulsos.
  • Terapias: as terapias podem ajudar a desenvolver habilidades para gerenciar comportamentos e lidar com desafios do dia a dia. Elas costumam ser multidisciplinares, combinando diversos profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, psicomotricistas e psicopedagogos.
  • Intervenções educacionais: ajustes no ambiente escolar e estratégias de ensino personalizadas podem apoiar alunos com TDAH, ajudando-os a alcançar seu potencial acadêmico.
  • Estratégias comportamentais: manter uma rotina, praticar exercícios físicos, usar técnicas de relaxamento e ter uma alimentação saudável podem ajudar no dia a dia.

A pesquisa sobre o TDAH continua a avançar, buscando melhorar o entendimento da condição e desenvolver novas formas de tratamento. Com o diagnóstico e o tratamento corretos, muitas pessoas com TDAH conseguem levar vidas plenas e produtivas.

Além disso, estudos recentes sugerem que pessoas com TDAH podem ser criativas, dinâmicas e possuir boas habilidades sociais e cognitivas. A chave é reconhecer os sintomas, buscar ajuda profissional e encontrar as estratégias que funcionem melhor para cada indivíduo. Afinal, como mostra nosso vídeo, cada mente brilha à sua maneira: