Lenda de verão:
Aedes aegypti
Com certeza você já ouviu falar dele, das doenças que pode transmitir e talvez até conheça alguém que pegou dengue – o amigo da tia da vizinha, sabe? Mesmo assim, ainda tem muita gente que ignora a existência do mosquito e acaba contando com a sorte.
Só que o Aedes não é lenda, não! Em 2019, os casos de dengue no Brasil cresceram 600%, e até agosto foram registradas mais de 600 mortes – decorrentes de dengue, chikungunya e Zika.
Socorro, e agora?
Por causa das chuvas, o verão é mais propício à proliferação do Aedes, e alguns especialistas apostam em um surto grave dessas doenças nesta temporada.
E aí, deu medo? Calma que tem jeito! Mas todo mundo precisa ajudar. Limpando calhas, tampando caixas d’água e eliminando todos os outros focos de água parada? Sim! E não. Pra evitar os criadouros do mosquito, é preciso ir além.
Acione os órgãos públicos:
se perceber que certas áreas estão sujeitas à presença dos mosquitos, entre em contato com a secretaria de saúde do seu estado.
Informe-se:
cuidado com os boatos e só espalhe informações de sites confiáveis (tipo este aqui). Elas podem salvar vidas.
Use roupas compridas quando possível:
Será que fui contaminado?
É importante consultar um médico em caso de suspeita de contaminação, por isso fique atento aos principais sintomas:
Chikungunya
É lenda ou não é?
Você já entendeu que o Aedes é coisa séria, então é hora de esclarecer outras lendas que rondam o mosquito e as doenças que ele causa.
Só "ataca"
durante o dia
A picada coça como a de pernilongos.
Lenda
A picada do Aedes não coça como a de outros mosquitos, não deixa marcas e a dor pode passar despercebida. Por isso, pode ser difícil notar o ataque.
Não alcança lugares altos.
Repelentes naturais não previnem picadas.
A infestação do Aedes acontece mais em áreas urbanas.
Roupas podem evitar picadas do Aedes.
Dengue hemorrágica só ocorre em quem tem a doença pela 2ª vez.
O Aedes aegypti não é lenda.
Além de acreditar, você precisa se proteger.
As doenças transmitidas por ele podem matar. Previna-se.
Responsável técnico:
Bruno Miguel Jorge Celoria
CRM: 52.87798-0