A pandemia chegou no Brasil causando diversas incertezas. Mudamos a maneira de trabalhar, de nos relacionar, de fazer compras e passamos a pensar ainda mais em saúde e no futuro. Como era de se esperar, ocorreu um aumento no número de contratações do seguro de vida, mas quais foram os fatores que contribuíram para isso? Afinal, por que o cenário atual torna esse tipo de seguro essencial? São alguns dos questionamentos que respondemos neste artigo. Confira!

Aumento na contratação de seguros de vida em 2021

Sem qualquer dúvida, durante a pandemia tivemos um crescimento considerável nos números de contratações do seguro de vida no Brasil. Comparando o ano de 2021 ao de 2020, houve um aumento de 29% nos seguros individuais e de 9,2% nos coletivos empresariais.

Esse aumento deve-se ao fato de que a pandemia despertou o receio em deixar os familiares desamparados, mostrando a importância de prevenir, ao invés de deixar para tomar as decisões em cima da hora, ou somente quando já está em apuros.

Os jovens também estão percebendo a importância desse seguro

Outro ponto bastante relevante foi o aumento da procura pelo benefício por jovens na faixa de 18 a 34 anos. Antes, as pessoas se preocupavam mais com questões como o seguro de vida quando chegavam na idade adulta ou mais avançada.

A pandemia modificou as regras do jogo, fazendo com que as pessoas passassem a refletir sobre essas questões mais cedo.

Reavaliação de apólices

Também ocorreu uma movimentação maior de segurados que reavaliaram suas apólices (coberturas e capitais). Isso é muito importante, uma vez que a vida costuma mudar ao longo dos anos e a apólice deve ser alterada também.

Definitivamente, mesmo que por uma motivação negativa, as pessoas perceberam que a contratação do seguro de vida é muito mais do que um certificado guardado na gaveta.

E agora, quais são os próximos desafios?

O principal desafio será a consolidação do seguro de vida como benefício de proteção financeira para as famílias. É uma transformação de conceito. Estamos conseguindo mostrar para as pessoas que o seguro vem antes dos investimentos e que faz parte de um planejamento financeiro de longo prazo.

Além disso, não é um seguro de morte, e sim de vida. Os reais beneficiários das coberturas e assistências agregadas sempre serão pessoas vivas.

Outro grande desafio é adequar produtos e cenários que atendam as expectativas e necessidades de cada público. Cada segurado (individual ou coletivo), deve ser único de acordo com o seu perfil. Não tem sentido oferecer coberturas iguais para públicos com características diferentes (idade, renda, patrimônio, estado civil, atividade etc.).

Por fim, como profissionais da área, precisamos contribuir para que esta proteção seja oferecida para um número expressivo de pessoas e empresas. Apesar do crescimento, apenas 15% do público total tem alguma cobertura de seguro de vida.

Se persistir a percepção do seguro de vida como contribuição importante para garantir o padrão financeiro das famílias, mesmo em caso de morte, invalidez ou perda da renda dos segurados, teremos um legado promissor na adequação de melhores coberturas e capitais, sempre alinhados ao perfil de cada cliente, seja individual ou corporativo.

Mas e você, já contratou ou atualizou o seu seguro de vida e da sua empresa?

Pedro Monteiro

D’Or Consultoria – Vida