Que o celular é o companheiro indispensável da maioria das pessoas todo mundo já sabe. O que talvez nem todos saibam é que, para algumas (ou muitas) delas, ficar sem o melhor amigo do bolso é sinônimo de sofrimento, literalmente: a nomofobia, fobia atrelada à impossibilidade de mexer ou estar com o celular (no mobile), é um dos muitos transtornos emocionais associados ao tão atual uso excessivo do celular e, em casos mais extremos, pode levar à depressão.

Mas como impedir que essa dependência e sua consequente abstinência prejudique seu dia a dia, sobretudo no ambiente de trabalho? Como conciliar saúde mental e uso saudável do celular sem prejudicar o emprego? A resposta para essas perguntas você confere a seguir!

Como escapar da nomofobia sem descuidar do emprego

A boa notícia é que, na maioria das profissões, o uso do celular no trabalho não representa um problema, desde que utilizado de forma consciente e moderada. Para que isso seja possível, vale apostar em algumas boas práticas que podem contribuir para fugir da nomofobia sem ficar mal na fita com o patrão. Confira-as!

Notificações OFF, modo silencioso ON

Qualquer atividade profissional requer foco e atenção, cujos piores inimigos são sempre as distrações. E quando falamos em distração, o celular é craque em oferecer várias delas: toques, alarmes, notificações… Tudo que, somado ao final, representa uma baita perda de tempo, tanto atendendo a elas, quanto retornando ao estado de concentração necessário. Por isso, sempre que estiver no ambiente de trabalho, mantenha as notificações desativadas e o celular no modo silencioso. Sua ansiedade e seu emprego agradecem.

Em um evento ou reunião, bom senso e atenção

Seja você quem está a frente do evento/reunião ou não, sua atitude sempre influencia os outros. Por isso, especialmente em contextos como esse, evite usar o celular. Isso, além de influenciar negativamente seus colegas de trabalho, demonstra falta de interesse e pode prejudicar sua imagem perante a equipe.

Cuidado com o que você compartilha

É claro que o WhatsApp nasceu da informalidade e, apesar de muitas empresas já terem o aderido em seus processos de comunicação e divulgação, ele ainda não é uma ferramenta oficial de trabalho na maioria dos empregos. No entanto, não é por isso que os conteúdos enviados, sobretudo nos grupos, estão acima do bom senso. Evite compartilhar mensagens, fotos ou vídeos que pertençam ao universo da violência, pornografia, religião, política etc.

E cuidado com os dados sensíveis e sigilosos

Em tempos de Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), essa aqui não dá para esquecer! Jamais compartilhe dados confidenciais, como informações de demissão, mau comportamento ou qualquer conteúdo que seja sensível tanto para a empresa quanto para outros colegas. Isso, além de gerar um mal-estar generalizado, pode ocasionar intrigas pessoais e multas e problemas jurídicos, para você e para a corporação.

Nem toda luz ilumina

Essas foram apenas algumas simples – mas eficientes – dicas de como evitar que o combate à nomofobia vá de encontro à sua atividade profissional. Como se diz por aí, equilíbrio é tudo. Aposte na moderação e sempre exagere no bom senso. Quer saber mais sobre a nomofobia e outros transtornos emocionais causados pelo uso excessivo do celular? Confira a nossa campanha Nem Toda Luz Ilumina!