Você sabe com que frequência devemos ir ao médico? A recomendação varia de acordo com alguns fatores. Confira!
Já é de conhecimento geral que, ao surgirem sinais de que algo não vai bem, é preciso ir ao médico. Porém, não é somente nesses casos que as visitas a esses profissionais são importantes, afinal, os exames preventivos podem fazer toda a diferença, prevenindo doenças, impedindo a evolução de doenças crônicas e mantendo um acompanhamento mais próximo da saúde de maneira geral.
Fatores como a idade influenciam na frequência do acompanhamento. Quer saber quando se deve ir ao médico? Continue a leitura!
Bebês
Após o nascimento, o desenvolvimento do bebê precisa ser monitorado, por isso, é comum que os intervalos entre as consultas sejam menores. No início, existe a recomendação de que a criança faça a consulta com 5, 15 e 30 dias de vida, depois uma vez por mês até os 12 meses de vida e trimestralmente até completar dois anos.
No entanto, o pediatra pode solicitar intervalos menores ou maiores, de acordo com as necessidades específicas de saúde.
Crianças e adolescentes
Ao completar dois anos a criança pode se consultar a cada seis meses, com o objetivo de analisar se a estatura e o peso estão apropriados para a idade. Isso se repete até os 7 nos, quando as consultas podem passar a ocorrer uma vez ao ano.
Gestantes
Assim que a gravidez é detectada, as gestantes precisam buscar um obstetra para fazer exames e iniciar suplementação (quando for necessário). O pré-natal consiste em consultas mensais que podem ter intervalos menores no final da gestação e em casos específicos.
Adultos
Na fase adulta, é importante que as pessoas compareçam ao consultório ao menos uma vez por ano, sendo que cada especialidade pode demandar consultas com frequências diferentes e serem influenciadas pela idade – como a mamografia, que se inicia apenas aos 40 anos para as mulheres.
Idosos
Idosos com boas condições de saúde, geralmente, fazem o acompanhamento com o geriatra semestralmente, apenas de forma preventiva. No entanto, caso apresentem algum problema de saúde, é importante seguir a prescrição do médico e realizar os exames sempre que solicitado.
Outros fatores que mudam a frequência de ir ao médico
Além da fase da vida, existem fatores que contribuem para que a frequência de ir ao médico seja alterada. Abaixo você compreende melhor o porquê de cada um.
Histórico de família
Pessoas com casos de doenças hereditárias ou com fator genético na família podem precisar fazer consultas com maior frequência ou mesmo realizar determinados exames antes da idade geral recomendada, por poder ocorrer uma pré-disposição.
É o caso de pessoas com familiares de primeiro grau que tiveram câncer de mama, de próstata, pulmão, entre outros.
Sintomas recorrentes
Alguns sintomas de doenças surgem e desaparecem, por isso, em alguns casos, as pessoas passam meses, até mesmo anos, com os sintomas sem buscar ajuda. O problema é que algumas doenças são silenciosas e só se manifestam em estágios já avançados. Por isso, mesmo sintomas que parecem simples como dores de cabeça tosse e cansaço, não podem ser menosprezados.
Cuidado com tratamentos caseiros e automedicação
Outro ponto de alerta é o fato de que as pessoas têm cada vez mais buscado por autodiagnóstico pela internet. De acordo com o levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 40,9% dos brasileiros fazem autodiagnóstico pela internet. Entre o perfil das pessoas que têm esse costume, estão os jovens, os cidadãos de nível superior e os das classes A e B.
Entre os prejuízos para a saúde que esse hábito pode trazer, podemos destacar a automedicação que traz os efeitos colaterais, a possibilidade de interação medicamentosa e até mesmo o fato de poder esconder sintomas de uma doença que vai se agravando.
Quando se trata do uso de antibióticos, os riscos do desenvolvimento das superbactérias, que coloca em risco a saúde dos seres humanos e dos animais. De acordo com um relatório do governo britânico de 2016, 700 mil pessoas morrem a cada ano no mundo devido a infecções causadas por bactérias resistentes.
O documento também indica que, se nada for feito a respeito, a resistência a antibióticos pode levar à morte de 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050, o que representa uma morte a cada 3 segundos.
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